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‘Histórico’: cúpula em Riad marca início do fim das sanções ocidentais contra a Rússia

No dia 25 de março de 2025, Getúlio Alves de Almeida Neto, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (Gedes), analisou na Sputnik Brasil as negociações em Riad e seus impactos na segurança internacional e na economia russa.

Getúlio destacou que as possibilidades de ação ucraniana são essencialmente pautadas por Washington e que qualquer garantia de cessar-fogo só poderá ser concretizada através de um comando direto dos Estados Unidos a Kiev. Para o pesquisador, as palavras de Sergei Lavrov refletem uma realidade na qual a influência de Washington é determinante para que o Kremlin tenha maior segurança quanto ao cumprimento de eventuais acordos por parte da Ucrânia.

Sobre o acordo de suspensão de sanções contra o Rosselkhozbank e outras instituições financeiras, Getúlio afirmou que isso representa um marco importante na tentativa de reinserção da Rússia nos mercados globais. A retomada de operações agrícolas e comerciais, garantidas pela reconexão ao SWIFT e pela suspensão de sanções a empresas e seguradoras, é vista como um indicativo da disposição dos Estados Unidos em encerrar o conflito.

“O fato de os Estados Unidos concordarem com a retomada dessas operações comerciais é um claro sinal de cansaço e pragmatismo diante de um conflito prolongado”, concluiu Getúlio.

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Vivendo em unidade: o que esperar da presidência brasileira do BRICS

No dia 3 de janeiro de 2025, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e pesquisador sênior do grupo de avaliação econômica do Colégio Naval Brasileiro, analisou no Izvestia (Известия) as perspectivas da presidência brasileira do BRICS.

Pérsio destacou que o Brasil deve focar na adaptação dos países recentemente aderidos ao bloco e na consolidação da nova categoria de parceiros. Além disso, ele ressaltou que a presidência brasileira provavelmente buscará atrair atenção para a necessidade de uma reforma global do Conselho de Segurança da ONU, defendendo maior representatividade do Sul Global, incluindo o Brasil.

O especialista também apontou que o país deverá aprofundar as iniciativas lançadas pela Rússia, como a criação de uma plataforma única de pagamentos baseada nas moedas nacionais dos membros do BRICS.

Para saber mais, clique aqui: Como o BRICS poderá mudar em 2025 sob a presidência brasileira.

‘Não pode ser ignorada’: analista louva proposta sino-brasileira para solucionar conflito na Ucrânia

No dia 27 de setembro de 2024, Tito Lívio Barcellos Pereira, mestre em estudos estratégicos de defesa e segurança e membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de uma análise na Sputnik Brasil sobre a proposta sino-brasileira para solucionar o conflito na Ucrânia. Tito destacou os pontos-chave da plataforma “Amigos da Paz”, que visa promover uma conferência internacional de paz. Ele enfatizou a importância do envolvimento dos países do Sul Global e os desafios envolvidos na implementação de uma solução diplomática para o conflito, especialmente em um cenário geopolítico complexo.

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‘Balcão de negócios’: cúpula da Suíça foi uma ‘ofensiva diplomática’ contra a Rússia, diz analista

No dia 17 de junho de 2024, o pesquisador Tito Lívio Barcellos Pereira, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de uma análise à Sputnik Brasil sobre a cúpula da Ucrânia realizada em Buergenstock, Suíça, em 16 de junho de 2024. Durante a entrevista, Tito Lívio destacou que a cúpula, em vez de buscar uma solução definitiva para o conflito ucraniano, funcionou mais como um “balcão de negócios” para a indústria armamentista ocidental.

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#377 Dia da Rússia: a ponta de lança contra o imperialismo ocidental

No dia 12 de junho de 2024, a pesquisadora Maria Eduarda Carvalho de Araujo, membro fundadora do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp, PUC-SP), participou do Mundioka Podcast para discutir o papel geopolítico contemporâneo da Rússia e sua relação com o Sul Global.

O episódio abordou questões centrais como:

  • O significado do Dia da Rússia, criado no contexto da adoção da Declaração da Soberania Estatal em 1990.
  • O papel geopolítico da Federação Russa nos dias atuais.
  • A importância estratégica do Sul Global para Moscou.
  • Como a Rússia se apresenta como um contraponto ao imperialismo ocidental.

A conversa contou também com a presença da professora Olga Smirnova, da Universidade de Investigação Nacional da Escola Superior de Economia em São Petersburgo.

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Quinto mandato de Putin consolida apoio ao Sul Global: ‘Rússia mais protagonista’

No dia 24 de março de 2024, o pesquisador Tito Pereira, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de uma análise para a Opera Mundi sobre os resultados da eleição presidencial na Rússia, que resultaram na reeleição de Vladimir Putin para o quinto mandato. Tito Pereira, geógrafo e mestre em estudos estratégicos da defesa e segurança, destacou que a vitória de Putin deve consolidar um fortalecimento da posição da Rússia no Sul Global, com um enfrentamento direto à hegemonia geopolítica do Ocidente.

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Exportação de vacinas como fator de reinvenção da diplomacia russa – Blog Terra em Transe

O artigo Exportação de vacinas como fator de reinvenção da diplomacia russa, publicado no Blog Terra em Transe, discute as estratégias da Rússia para usar a vacina Sputnik V como ferramenta diplomática. A recusa da Anvisa no Brasil para o uso emergencial da vacina russa destaca a tensão geopolítica e as assimetrias no acesso aos imunizantes, especialmente no contexto da pandemia. Enquanto a vacina foi aprovada em 61 países, muitos deles do Sul Global, o Brasil segue em impasse sobre sua utilização.

Escrito por Giovana Dias Branco e Danielle Makio, membro do CIRE, o artigo analisa como a Rússia tem usado sua diplomacia de saúde para fortalecer suas relações internacionais e desafiar a hegemonia das potências ocidentais.

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