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Eurásia em Foco: Volume 1 | Número 1

O Eurásia em Foco é o mais novo material de divulgação do conhecimento produzido pelo CIRE, em formato de boletim com publicação trimestral.

Buscamos oferecer panoramas informativos e breves análises críticas sobre os processos políticos, sociais, culturais e internacionais referentes à região de interesse de pesquisa do grupo.

Sua primeira edição, que contempla desdobramentos de janeiro a março, conta com cinco notícias comentadas e duas análises especiais feitas pelos nossos membros.

Convidamos a todos a participarem da leitura e do debate promovido pelo Eurásia em Foco.

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Amazônia Azul é a próxima Groenlândia? Brasil quer submarino nuclear para dissuasão, diz analista

No dia 4 de abril de 2025, o pesquisador do Centro de Investigação sobre Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), Pérsio Glória de Paula, comentou à Sputnik Brasil os desafios do programa de construção do submarino nuclear brasileiro e a importância estratégica da chamada “Amazônia Azul” frente ao cenário geopolítico internacional.

Segundo Pérsio, a lenta execução orçamentária e as limitações estruturais do PROSUB podem comprometer a capacidade de dissuasão do Brasil em um contexto de crescente competição global pelos recursos marítimos. Para o pesquisador, a Marinha tem avançado em marcos tecnológicos importantes — como o domínio do ciclo do combustível nuclear e a construção do complexo naval de Itaguaí —, mas ainda enfrenta gargalos críticos como a miniaturização segura de reatores para propulsão submarina.

Pérsio destacou que a ambição brasileira de integrar o seleto grupo de países com submarinos nucleares não é mero capricho, mas resposta à valorização estratégica do Atlântico Sul. “A Amazônia Azul pode se tornar, para as próximas décadas, o que a Groenlândia representa hoje para o Ártico: um território de projeção de poder e disputa tecnológica latente”, afirmou.

Ao abordar o orçamento da Defesa para 2025, Pérsio observou que a instabilidade dos recursos representa mais do que um obstáculo técnico — revela a ausência de uma política de defesa de Estado e não de governo. “A segurança marítima, energética e tecnológica brasileira passa por decisões estratégicas que não podem mais ser adiadas, sob pena de o país perder sua janela de inserção autônoma no sistema internacional”, concluiu.

Para saber mais, clique aqui: Amazônia Azul é a próxima Groenlândia? Brasil quer submarino nuclear para dissuasão, diz analista

Trump pode usar corrupção nos envios de ajuda à Ucrânia como cartada para encerrar o conflito?

No dia 17 de janeiro de 2025, o doutorando em Relações Internacionais na Universidade Estatal de São Petersburgo, Pérsio Glória de Paula, e a mestranda em Relações Internacionais do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp, Puc-SP), Maria Eduarda Carvalho de Araújo, ambos pesquisadores do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), analisaram na Sputnik Brasil o impacto da corrupção nos envios de ajuda à Ucrânia e como isso pode ser explorado por Donald Trump para pressionar Kiev a negociar a paz.

Pérsio destacou que a dependência ucraniana do apoio ocidental é um fator determinante para a continuidade do conflito e que a contenção desses recursos poderia forçar Kiev a dialogar com Moscou. Já Maria Eduarda ressaltou a crescente impopularidade do auxílio financeiro à Ucrânia nos Estados Unidos e na Europa, agravada por suspeitas de desvio de recursos. Segundo a pesquisadora, esse cenário fortalece partidos que defendem o fim desse suporte e levanta questionamentos sobre os reais interesses por trás da assistência internacional.

Para saber mais, clique aqui: Corrupção na Ucrânia pode ser arma de Trump para encerrar conflito, dizem especialistas.

Vivendo em unidade: o que esperar da presidência brasileira do BRICS

No dia 3 de janeiro de 2025, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e pesquisador sênior do grupo de avaliação econômica do Colégio Naval Brasileiro, analisou no Izvestia (Известия) as perspectivas da presidência brasileira do BRICS.

Pérsio destacou que o Brasil deve focar na adaptação dos países recentemente aderidos ao bloco e na consolidação da nova categoria de parceiros. Além disso, ele ressaltou que a presidência brasileira provavelmente buscará atrair atenção para a necessidade de uma reforma global do Conselho de Segurança da ONU, defendendo maior representatividade do Sul Global, incluindo o Brasil.

O especialista também apontou que o país deverá aprofundar as iniciativas lançadas pela Rússia, como a criação de uma plataforma única de pagamentos baseada nas moedas nacionais dos membros do BRICS.

Para saber mais, clique aqui: Como o BRICS poderá mudar em 2025 sob a presidência brasileira.

Fracasso da política de sanções: Ocidente interpretou mal a força da economia russa, notam analistas

No dia 2 de dezembro de 2024, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e do Núcleo de Avaliação da Conjuntura (NAC) da Escola de Guerra Naval (EGN), analisou na Sputnik Brasil o crescimento econômico da Rússia em 2024. Pérsio destacou que, apesar das sanções ocidentais, a Rússia construiu uma verdadeira “fortaleza econômica”, permitindo um crescimento de até 3,6% neste ano, enquanto países europeus enfrentam estagnação ou recessão.

Ele também ressaltou que essa resiliência foi resultado de esforços estratégicos iniciados há dez anos, no contexto da anexação da Crimeia.

Para saber mais, clique aqui: Rússia resiste às sanções e desafia estagnação econômica da Europa, diz especialista

Guerra na Ucrânia: armas inéditas intensificam escalada entre Ocidente e Rússia

No dia 23 de novembro de 2024, Pérsio Glória de Paula, pesquisador e membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), analisou a escalada militar no conflito da Ucrânia. A introdução do míssil experimental russo “Oreshnik” sinaliza uma nova fase no embate entre Moscou e o Ocidente, levantando preocupações sobre segurança internacional.

Para ler a análise completa e entender as implicações dessa nova tecnologia, acesse o texto completo.

‘Padrão OTAN’ dificulta resposta ucraniana e garante avanço russo recorde em Donbass, diz analista

No dia 7 de novembro de 2024, Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), analisou em entrevista para a Sputnik Brasil os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia. O especialista destacou os avanços russos inéditos no Donbass e a dificuldade da Ucrânia em reverter o rumo da guerra, devido à sua dependência internacional e ao impacto do “Padrão OTAN” no campo de batalha.

Para acessar a análise completa de Pérsio Glória de Paula, clique aqui: ‘Padrão OTAN’ dificulta resposta ucraniana e garante avanço russo recorde em Donbass, diz analista

Reação russa à intervenção da Ucrânia em Kursk: qual é a estratégia de Moscou?

No dia 30 de agosto de 2024, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de uma entrevista na Brasil de Fato sobre a reação da Rússia à intervenção militar da Ucrânia em Kursk. Durante a entrevista, o especialista destacou que, com os avanços das tropas ucranianas em território russo, Moscou tem respondido com ataques militares, buscando neutralizar os avanços e fortalecer sua defesa.

Para acessar a notícia, clique aqui: Reação russa à intervenção da Ucrânia em Kursk: qual é a estratégia de Moscou?

Superioridade russa é obstáculo para OTAN impor zona de exclusão aérea na Ucrânia, diz analista

No dia 16 de maio de 2024, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de uma análise à Sputnik Brasil sobre a possibilidade de impor uma zona de exclusão aérea no território ucraniano. O especialista, que também integra o Núcleo Avançado de Avaliação de Conjuntura (NAC) da Escola de Guerra Naval (ESG), explicou que, apesar das preocupações da OTAN sobre os avanços das Forças Armadas russas em áreas como Carcóvia, a Rússia não desistiria de utilizar sua Força Aérea em uma zona de exclusão imposta pela OTAN. Isso, segundo ele, levaria a um embate direto entre as duas potências, o que tornaria a implementação dessa zona extremamente difícil e arriscada.

Para acessar a notícia, clique aqui: Superioridade russa é obstáculo para OTAN impor zona de exclusão aérea na Ucrânia, diz analista